Triste situação do CR7😢
No silêncio da madrugada, às 3h, Cristiano Ronaldo foi despertado por uma chamada de emergência da irmã, Elma Aveiro. Só de ouvir a voz dela, percebeu imediatamente que algo estava errado. Elma mal conseguia falar, engasgando-se em lágrimas, fazendo o coração de Ronaldo apertar de súbito. E então veio a frase que o destruiu por dentro:
“A mãe… a mãe teve uma dor súbita, tivemos de a levar para o hospital…”
No mesmo instante, Cristiano sentiu o chão desaparecer. O quarto luxuoso onde estava hospedado pareceu encolher, transformando-se numa prisão de angústia. O silêncio habitual daquela hora foi rasgado apenas pelo som da respiração acelerada dele.
“Como assim, Elma? O que aconteceu?!” — perguntou, tentando manter a voz firme, mas falhando.
Elma soluçava. Cada palavra era arranhada pelo medo:
“Foi tudo muito rápido, Cris… a mãe queixou-se de uma dor forte, caiu no sofá… Nós não sabíamos o que fazer… agora está na urgência…”
Cristiano ficou imóvel por alguns segundos, paralisado. O homem que encarava estádios lotados e pressão diária estava agora vulnerável como um menino pequeno.
Levantou-se de súbito. O corpo movia-se sozinho, guiado pelo pânico.
“Vou para aí agora”, disse com uma firmeza que não combinava com o desespero que lhe queimava o peito.
Enquanto vestia a primeira roupa que encontrou, flashes de memória vieram como facadas: a mãe a apoiar os primeiros treinos, a mãe a trabalhar horas a fio para pôr comida na mesa, a mãe na beira do campo, sorrindo sempre que ele marcava. Dona Dolores não era só a mãe dele — era o seu porto seguro.
Ao sair do hotel, a madrugada fria bateu-lhe no rosto.
Dentro do carro, enquanto o motorista arrancava a toda velocidade, Ronaldo fechou os olhos e fez a única coisa que podia naquele momento:
“Por favor, mãe… aguenta…”
E ali, no escuro da madrugada, pela primeira vez em muito tempo, Cristiano Ronaldo sentiu medo.
Medo real.
Medo de perder a pessoa que sempre acreditou nele, mesmo quando o mundo inteiro duvidava.
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