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 O ministro da Defesa Nacional de Moçambique, Cristóvão Chume, alertou durante uma audição parlamentar sobre a preocupante situação financeira das Forças Armadas de Defesa do país. Destacou a dificuldade em cumprir funções básicas, como garantir alimentação diária aos militares, estimando serem necessários cerca de 220 milhões de meticais por mês apenas para esse fim. Além disso, apontou a incapacidade de reequipar as forças armadas com armamento moderno e adequado, devido ao alto custo. Esta limitação compromete não só a preparação das tropas, mas também a soberania nacional, especialmente face aos desafios em Cabo Delgado e ameaças de expansão para outras províncias. Sugere-se a criação de mecanismos de financiamento estáveis, revisão de prioridades orçamentais e parcerias internacionais para enfrentar esta situação.


Por: Gentil Abel

O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, revelou, em recente audição parlamentar, um alerta preocupante sobre a situação financeira das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Durante a sessão, que analisava o Plano Económico e Social e o Orçamento do Estado (PESOE) para 2026, o governante destacou a dificuldade do sector em cumprir até mesmo funções básicas, como garantir a alimentação diária dos militares, estimando que seriam necessários cerca de 220 milhões de meticais por mês apenas para esse fim.


Além da logística alimentar, Chume chamou atenção para um problema ainda mais crítico: a incapacidade de reequipar as forças armadas com armamento moderno e adequado. O alto custo da aquisição e reposição de equipamento letal tem limitado a capacidade operacional das FADM, exactamente num momento em que a segurança do país exige respostas eficazes.


Nesse contexto, a situação se torna ainda mais delicada diante dos desafios contínuos enfrentados em regiões como Cabo Delgado, onde o terrorismo persiste, e da ameaça de expansão para províncias vizinhas, como Nampula. Desta feita, a limitação financeira não apenas compromete a preparação das tropas, mas também coloca em risco a soberania nacional, caso os recursos necessários não sejam disponibilizados de forma consistente.


Por conseguinte, uma possível solução seria a criação de mecanismos de financiamento mais estáveis e específicos para o reequipamento militar, bem como a revisão das prioridades orçamentais, de modo a equilibrar as necessidades básicas com a modernização estratégica. Parcerias internacionais, programas de cooperação e investimentos em logística eficiente também poderiam mitigar parte da pressão sobre o orçamento nacional.


Assim sendo, a declaração do ministro Chume não deve ser interpretada apenas como um alerta financeiro, mas também como um convite à reflexão sobre a forma como Moçambique planeja sua segurança de longo prazo.


Por fim, é fundamental que o governo encontre um equilíbrio entre as restrições orçamentais e as necessidades reais das Forças Armadas. Pois, sem acção concreta, os desafios de segurança podem intensificar-se, colocando em risco não apenas a eficácia militar, mas também a estabilidade nacional como um todo.

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